terça-feira, 12 de julho de 2016

Pescando com fly e ultra-light: matando a saudades!

Quando conheci pela primeira vez através de uma revista o sistema de pesca ultra-light usando micro molinetes com varinhas bem leves e os spinners, eu pirei! Pronto, acho que encontrei um jeito muito legal de pescar os peixes que estão perto de casa que são normalmente pequenos. Sim, os pequenos peixes são mais abundantes e nem por isso menos emocionantes de se pescar, porém tudo depende do tipo de equipamento e a forma de pescar. Acontece que nas represas que normalmente estão mais perto de casa os tem em grande quantidade, assim, o caniço ultra-light além de ter boa eficiência, proporciona maior emoção. Me lembro muito bem que com o ultra-light, fiz pescarias memoráveis de traíras, lambaris e tilápias em praticamente tudo quanto é tipo de córrego e lagos que encontrava pela frente; lagos em condomínios, hotéis, abandonados nos sítios por aí... Quanta traíra de bom peso eu fisguei quando ia passar o final de semana com os amigos nas casas de campo onde ninguém dava nada para o lago ali existente. Teve um primo meu que pescava só no mar e me convidou pra visitá-lo em Caraguá. No fundo da casa havia um pequeno lago. Lá fui eu com o ultra-light e capturei uma linda traíra. Este primo ficou tão doido pelo jeito de pescar que comprou um equipamento ultra-light na mesma semana e, acostumado pescar no mar, me disse depois: "Cara, a emoção da pesca com as isquinhas não perde para os peixes que pego na mar, hein??" Depois, o ultra-light me fez descobrir o fly fishing; outro encanto! Hoje só pesco com mosca e, quando quero relembrar, vou de ultra-light. Para matar a saudades, fui pescar com meu caiaque numa represa perto de São Paulo e levei os dois tipos de equipamento: um ultra-light Quantum com linha 0,18 e micro spinners, e um conjunto de fly #5 para streamers. Logo no meio da manhã o tempo mudou, entrou chuva, mas os peixinhos apareceram. Veja no vídeo. Para assistir no Youtube, clique em cima do vídeo!

sábado, 9 de julho de 2016

Pesca com mosca e caiaque - Ep. 01

Ficar em casa vendo TV num final de semana com o dia maravilhoso não dá, não é mesmo? Dia lindo, porém inverno, mas a temperatura estava alta para a época, com clima bem agradável. Assim, eu e meu parceiro Paulo Alison (que pesca com float-tube), fomos atrás dos tucunarezinhos numa represa bem perto de São Paulo. Mesmo no inverno, os peixes estavam ativos, atacando nossas moscas com voracidade. Um fato que chamou a atenção foi o ataque dos tucunarezinhos em isca grandes, sobretudo as "Gênesis", trabalhando-as com puxadas e toques curtos, fazendo a isca trabalhar na sub-superfície. Outra isca que mostrou sua eficiência foi a clouser-minnow nas cores verde limão com branco ou laranja com amarelo. Arremessa a clouser no ponto escolhido, aguardando alguns poucos segundos para a isca descer e então inicia-se puxando a linha com um pouco mais de velocidade. Se o bocudinho estiver ali, o ataque é imediato, especialmente na caída da mosca, imediatamente após o arremesso. Nestas situações, um ou outro jacundá aparece, como aconteceu; o Paulo fisgou vários. Esta espécie tem o comportamento parecido o o black-bass, onde alguns pescadores dizer ser este o nosso verdinho! A traíra também pode aparecer, porém no inverno, esta espécie fica entocada, hibernando. Neste dia nenhuma deu o ar da graça! Remando o caiaque atrás dos bons pontos de pesca, a gente fica totalmente integrado na Natureza... que coisa boa!!! Uma experiência que todo o pescador esportivo deveria experimentar é pescar utilizando o caiaque como meio de locomoção. Veja o vídeo. Clique no nome do vídeo para assistir no Youtube.

terça-feira, 5 de julho de 2016

As capivaras e as tilápias

Final de ano, férias e lá vamos nós em viagem com a família à uma cidadezinha do interior de São Paulo, cujo lago secou-se completamente com as secas de 2014/2015. Interessante notar a capacidade da natureza em se recuperar. Imagino que se o homem não mais existisse, a Natureza com os anos se recuperaria totalmente. Assim, após a época de chuvas, o lago encheu um pouco e um bom número de tilápias já apareceram. Um fato curioso é que em menos de um ano, o lago já estava repleto de pequenas tilápias, bem saudáveis e vorazes. Outra curiosidade é que as tilápias beliscam os pelos das capivaras que por ali moram e que ficam na água, quietinhas. As tais tilápias se alimentam provavelmente de pequenos insetos e ácaros que vivem no pêlo das capivaras. Arremessando bem ao lado das capivaras cevadoras, quando paradas, as tilápias atacavam a mosca sem dó pois estão ali, cevadas. Muito interessante. Veja no vídeo abaixo. Se você preferir assistir no Youtube, clique sobre o título do vídeo.

Pesca na Montanha - Trutas com os amigos do Fly

Queria muito ir pescar trutas em Campos do Jordão. Para mim, truta é o clássico dos clássicos em termos de pesca com mosca... sei lá, parece que foram feitos um para o outro. Reuni-me com os amigos, todos mosqueiros, e fomos para o Pesca na Montanha, em Campos do Jordão. Lugar lindo demais e com o friozinho, fly e trutas, o cenário está montado. Muitos peixes! Não é porque se está em pesqueiro que é fácil fisgar o peixe, ledo engano! Escolha correta das moscas, formas de trabalho de isca e observação são necessários para se garantir e não voltar sapateiro... que vergonha! Voltar sapateiro pra casa mesmo indo pescar num "pesqueiro"? Pensou??? Que nada, foi divertido demais. Confira no vídeo abaixo. Se preferir ver no Youtube, clique no título do vídeo.

Represa Billings - Fly e caiaque

Dias de verão e aquela vontade doida de pescar. Fui num lugar próximo da capital onde os pescadores vão aos montes atrás das tilápias e lambaris. Arrumei a tralha, coloquei o caiaque no carro e fui embora. Tinha pouco tempo pra pescar pois, já as voltas do horário do almoço, foi meu horário de chegada. Mas verão é verão e a chuvarada não perdoa. Saí pra pescar com varinha de fly leve (#3), linha floating e ninfa como isca. Somente uma tilápia briguenta e um jacundá minúsculo(veja no vídeo).... daí a chuva e o vento chegaram. Com o céu escuro, resolvi então sair da água por questões de segurança. Cuidado: ao menor sinal de chuva, saia da água e procure abrigo, especialmente dentro do carro. Nunca fique debaixo de árvores ou em locais abertos, pois o perigo de ser atingido por raios é enorme. Clique no vídeo para abrir no Youtube, caso prefira.

Pesca com mosca (Fly Fishing) e a surpresa na pescaria

Depois de muito tempo sem escrever devido a correria do dia a dia, quero compartilhar uma pescaria que fiz, com meu caiaque. É comum, quando a gente sai para pescar, ter em mente um peixe alvo, aquele peixe que a gente gosta de ver brigar, saltar, que aproxima sorrateiramente e ataca nossa isca com vontade, que nos enche de adrenalina. Mas a situação mais prazerosa é quando acontecem surpresas! Saí para pescar com meu caiaque, nas águas da represa de Nazaré Paulista onde meu alvo seriam os tucunarés e lambaris, portanto, fui com dois equipamentos de mosca; uma vara #7 para arremessar os streamers (que são imitações de peixinhos) no caso dos tucuninhas, e uma varinha #3 para arremessar ninfas e pequenas moscas, para fisgar os lambarís. Ambos os equipamentos com linhas floating. Logo nos primeiros pinchos, num barranco com uma porção de capim na água, arremessei a mosca com a vara #3 e saiu um pequeno tucunaré, que atacou a pequena ninfa montada em doppler rig, que atacou com com vontade. A montagem doppler-rig consiste em duas moscas no tippet, uma em sequência da outra, distante uns 40cm. Isso, para mim, já foi a primeira surpresa pois até então nunca pesquei um tucunaré com ninfa. É o primeiro peixe que aparece no vídeo. Após a soltura do bocudinho, fui pinchando nas margens e, deste vez, o ponto era composto por bastante pedras e, com o equipamento #7 com um clouser-minnow trabalhado bem lento, um jacundá abocanha a mosca e corre para o fundo; é um peixe pequeno tendo em vista o tamanho da isca. Fui remando pelas águas tranquilas de Nazaré até encontrar um fundo de grota, lugarzinho promissor para se fisgar o tucunaré. Preparo a vara #7 com a clouser-minnow e dou um arremesso não muito longo, próximo da margem ao fundo da grota, começo a trabalhar a isca de forma mais ou menos rápida e, no segundo puxão um peixe bate com força na isca; pensei.... enfim um tucunaré de porte bem melhor que o outro! Mas o peixe brigava e não subia... Surpresa! Uma linda traíra. Por muita sorte a traíra não cortou a linha, pois eu estava pescando sem empate, que nunca uso quando pesco com mosca. Linda traíra... fez a festa! Pescaria boa demais. Não importa o tamanho do peixe, mas importa a forma como ele é fisgado, especialmente quando a gente fisga com moscas feitas por nós mesmo. O prazer é duplicado! Obrigado por acompanhar o Blog!